Como escolher o piso da sua casa ou apartamento

Esteja você procurando um novo imóvel junto à imobiliária ou apenas reformando o seu atual, um dos itens mais importantes que devem ser considerados é o piso. No entanto, existe uma variedade infinita de tipos, acabamentos, cores e formatos, o que acaba dificultando na escolha do modelo ideal. Sendo assim, é importante ter a ajuda de um profissional especializado. Mas, para te ajudar e dar um panorama geral, vamos falar como escolher o piso ideal.

  1. Avalie o ambiente

O primeiro passo é avaliar a finalidade do local onde o piso será instalado. Para ambientes residenciais, a variedade dos tipos de piso é maior, visto que o tráfego e peso das cargas é menor do que ambientes comerciais. Além do uso, também é importante identificar se o piso será instalado em um ambiente interno ou externo. Isso porque as especificações são diferentes, principalmente quando falamos de resistência à umidade, capacidade antiderrapante, etc. Entendendo o tipo de ambiente que o piso será instalado, você garante maior durabilidade e melhor usabilidade do produto, aproveitando ao máximo suas características.

  1. Observe a porosidade e resistência do piso

A porosidade está diretamente relacionada à resistência do piso, e diz respeito à capacidade de absorção de água do material que é feito. Por exemplo, materiais cerâmicos porosos são capazes de absorver mais que 10% da águam enquanto outros materiais absorvem de 0,5 a 3%. A permeabilidade do piso irá interferir em outras propriedades do material, como a resistência ao desgaste e às cargas. Isso quer dizer que quanto mais impermeável, mais resistente é o revestimento.

Além disso, para escolher o piso ideal é importante verifica sua resistência ao tráfego de pessoas e contato com objetos. O índice de resistência, em grande parte dos casos, é fornecido pelos próprios fabricantes.

  1. Temperatura do piso

A temperatura do piso, caso você não saiba, está relacionada com a sensação do toque e existem dois tipos: os pisos frios e os quentes.

Os pisos frios promovem sensação de frescor também de diminuição da temperatura do ambiente. Alguns exemplos são pisos de cerâmica, porcelanato, cimento queimado, ladrilho hidráulico, mármore, granito e superfícies resinadas. A recomendação é utilizar os pisos frios em ambientes externos e áreas úmidas, como cozinha e banheiros.

Já os pisos quentes possuem uma temperatura mais constante, além de reter o calor na superfície equilibrando assim a temperatura da pele e do material. Entre os pisos quentes estão os laminados, assoalhos de madeira, pisos vinílico, de bambu, entre outros. Eles são muito utilizados para deixar os ambientes mais aconchegantes, sendo mais recomendados para quartos e salas.

  1. Limpeza e manutenção

Seja um novo piso para sua casa ou apartamento, também é necessário avaliar a limpeza e manutenção. Cada tipo possui sua especificidade, sendo importante que os cuidados de limpeza e manutenção estejam de acordo com a rotina do cliente. Afinal, de nada adianta ter um piso bonito, mas que exige tantos cuidados que você não consegue manter.

Geralmente, pisos quentes exigem um pouco mais de cuidado na conservação. Para os laminados e vinílicos, o ideal é utilizar aspirador de pó e um pano úmido com algum produto de limpeza específico. Para os outros pisos quentes, o ideal é não utilizar materiais cortantes ou abrasivos, como cera, enceradeira elétrica, esponja de aço ou lixa.

Já os pisos frios podem ser lavados com água em abundância, sendo vista como uma grande vantagem, principalmente em áreas que são muito utilizadas. Além disso, é importante que a frequência de limpeza exigida não atrapalhe a rotina do morador.

  1. Capacidade antiderrapante

Também é preciso avaliar a resistência a derrapagens oferecida pelo material. Por exemplo, pisos em declive ou em áreas sujeiras à água ou gorduras, como banheiro, piscina e cozinha, precisam ser escolhidos com cuidado a fim de garantir total segurança dos usuários. No entanto, é importante considerar ainda que quanto maior for sua capacidade derrapante, mais difícil será a limpeza do material.

  1. Instalação

A instalação varia de acordo com o material escolhido e também pode ser um fator determinante. Alguns modelos permitem que a instalação seja feita pelo próprio morador, como os vinílicos autoadesivos. No entanto, outros pisos demandam mão de obra especializada e podem exigir mais tempo de instalação, principalmente os quais exigem assentamento sobre contrapiso, como é o caso de porcelanatos, cerâmicas, granitos, etc.

Vale lembrar ainda que o tipo de instalação irá influenciar diretamente no preço final do produto. Então, além de mensurar o custo do material, também é preciso contabilizar a mão de obra da instalação.

Então, agora você já pode sair às compras e escolher o piso ideal para cada tipo de ambiente. Seja sala, cozinha ou quarto, é importante avaliar todas as questões citadas e conversar com um profissional especializado no assunto. Assim, além de economizar tempo você ainda economiza dinheiro ao comprar o material certo.